MANUEL CONGO
MANUEL CONGO
Manuel Congo foi o líder da maior rebelião de escravos do Vale do Paraíba, ou Vale do Café no Brasil. A revolta ocorreu em Paty do Alferes, no Rio de Janeiro. Manuel foi capturado e morreu enforcado.
Contava-se que Manuel Congo era um homem forte e habilidoso, de pouca fala e sorriso escasso. Como era comum entre os escravizados nascidos na África, seu nome era composto por um prenome português associado ao nome de sua "nação" ou região de origem.
Pertencia ao capitão-mor de ordenanças Manuel Francisco Xavier, dono de centenas de escravizados e das fazendas Freguesia e Maravilha em Paty do Alferes.
Era ferreiro, ofício que requer treinamento e habilidade, o que certamente lhe dava status superior entre os outros escravos e maior valor econômico perante os senhores.
Um escravo foi morto pelo proprietário Manoel Xavier, na fazenda Freguesia, o que insuflou a ira dos cativos da região e, liderados por Manoel Congo que, reuniu cerca de 300 escravos fugiram das fazendas e criaram um quilombo.
Comandados pelo Oficial Luiz Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, uma força da Guarda Nacional se deslocou, em 14 de novembro de 1838, subindo o caminho do Comércio, através da vila de Iguassu em direção à Paty do Alferes, juntando-se a guarda local, e mais tarde cercando os escravos e os levando presos.
No dia 6 de setembro de 1838, subia ao cadafalso na cidade de Vassouras, para ser enforcado em praça pública, aquele que deveria ser considerado um símbolo de resistência da raça negra ao cativeiro no Estado do Rio de Janeiro: Manoel Congo.
Contava-se que Manuel Congo era um homem forte e habilidoso, de pouca fala e sorriso escasso. Como era comum entre os escravizados nascidos na África, seu nome era composto por um prenome português associado ao nome de sua "nação" ou região de origem.
Pertencia ao capitão-mor de ordenanças Manuel Francisco Xavier, dono de centenas de escravizados e das fazendas Freguesia e Maravilha em Paty do Alferes.
Era ferreiro, ofício que requer treinamento e habilidade, o que certamente lhe dava status superior entre os outros escravos e maior valor econômico perante os senhores.
Um escravo foi morto pelo proprietário Manoel Xavier, na fazenda Freguesia, o que insuflou a ira dos cativos da região e, liderados por Manoel Congo que, reuniu cerca de 300 escravos fugiram das fazendas e criaram um quilombo.
Comandados pelo Oficial Luiz Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, uma força da Guarda Nacional se deslocou, em 14 de novembro de 1838, subindo o caminho do Comércio, através da vila de Iguassu em direção à Paty do Alferes, juntando-se a guarda local, e mais tarde cercando os escravos e os levando presos.
No dia 6 de setembro de 1838, subia ao cadafalso na cidade de Vassouras, para ser enforcado em praça pública, aquele que deveria ser considerado um símbolo de resistência da raça negra ao cativeiro no Estado do Rio de Janeiro: Manoel Congo.
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